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O maior desastre climático na história do Rio Grande do Sul tem gerado um movimento migratório intenso, com moradores buscando regiões mais seguras e com melhor infraestrutura.

Mesmo os gaúchos cujas casas não foram diretamente afetadas pela inundação estão se deslocando para o litoral em busca de abastecimento contínuo de água, energia elétrica, internet e outros recursos essenciais, escassos na capital. A Empresa Gaúcha de Rodovias relatou um fluxo de 25 veículos por minuto na ERS-040, indicando uma “intensa movimentação de deslocamento” de Porto Alegre para o interior e litoral.

Essa movimentação tem aumentado a demanda por aluguéis de curta duração em cidades como Torres, onde a população se assemelha à de alta temporada. Muitos proprietários suspenderam a venda de imóveis no litoral, enquanto a busca por aluguéis de longa permanência também cresce.

Em Estrela, estima-se que cerca de mil pessoas procuram por imóveis para locação, uma demanda muito superior ao estoque disponível. Adiel Krabbe, corretor da Imobiliária Nova Era, mencionou em entrevista ao jornal A Hora que os preços dos aluguéis têm subido devido à alta procura, com as pessoas buscando apenas um lugar seguro para descansar e recomeçar.

Internamente, cidades como Porto Alegre também estão vendo um movimento migratório para regiões mais altas e seguras. Cristiano Cruz, CEO da One Imóveis de Luxo, destacou que áreas mais elevadas devem ser valorizadas em detrimento das regiões inundadas. Ele também mencionou que a tendência é que incorporadoras e construtoras adotem uma postura mais cautelosa quanto a investimentos em áreas mais baixas, que sofreram inundações.

Especialistas defendem que algumas cidades e bairros precisam ser relocalizados. Marcelo Dutra da Silva, doutor em ciências e professor de Ecologia na FURG, já havia alertado em 2022 sobre a falta de preparo das cidades gaúchas para inundações, recomendando a revisão dos planos diretores antes de qualquer reconstrução. Ele sugere que áreas baixas, planas e úmidas, assim como margens de rios e cidades em vales, sejam “desedificadas”.

Alguns municípios, como Barra do Rio Azul, Muçum e Cruzeiro do Sul, já planejam mudar parte da área urbana para regiões menos sujeitas a inundações. O governo estadual estima que a realocação de cidades como Cruzeiro do Sul, Roca Sales e Muçum exigirá um investimento de R$ 30 bilhões.

Na cidade de Relvado, uma das mais atingidas, o Instituto Cidades Responsivas está auxiliando, criando um cadastro de voluntários e um fundo para destinação de recursos. A ABMI lançou também a campanha “Juntos pelo RS” para levantar fundos em apoio às famílias afetadas.

Com a previsão de maior frequência de eventos climáticos extremos, construtoras e incorporadoras enfrentam o desafio de encontrar locais mais seguros e métodos construtivos mais adaptados às novas condições climáticas. Relatórios do IPCC indicam que o aquecimento global não é mais reversível, e ações futuras podem apenas mitigar seus efeitos, fazendo com que eventos extremos se tornem cada vez mais comuns.

Recentemente, a Defesa Civil informou que 617 mil pessoas estão fora de suas casas, com 79,5 mil em abrigos e 538 mil na casa de amigos e parentes. Os dados do IBGE e da UFRGS indicam que 303 mil residências, 801 estabelecimentos de saúde, 682 unidades de ensino, 1.347 templos religiosos, 2.601 propriedades agropecuárias e mais de 48 mil edifícios foram total ou parcialmente submersos.

Vendas e Locação: Prioridade no Minha Casa Minha Vida

A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que dá prioridade às vítimas de desastres naturais no programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). A atenção especial se dará na aquisição de novas unidades e na requalificação de imóveis. Além disso, foi ampliada a possibilidade de uso do FGTS na compra de imóveis usados pelo MCMV, facilitando a compra da casa própria para famílias com renda de até R$ 4.400. Instituições financeiras como Caixa, BB e Santander estão oferecendo condições facilitadas de financiamento imobiliário para as vítimas das enchentes no RS.

Luiz Antonio 6u3xs